Esta semana, mais uma
vez, estamos só nós dois, eu e a Bruninha. As constantes viagens da mãe – a
trabalho – permitem que tenhamos uma relação muito mais próxima e cúmplice do
que costumeiramente possuem pai e filha.
Mas não exijam de mais! É
um tal de enforcar o banho, ir pra escolinha desgrenhada (e de pijama), um dia
levar comida de menos na lancheira, exagerar no outro dia, viver de bolacha e
sanduíche (nada muito elaborado), brigar pelo computador (um quer ver os e-mails,
a outra só pensa na Dora Aventureira)... Pra piorar a situação, a escolinha
sempre inventa moda nos períodos de ausência da mãe. É o dia do sanduíche
enfeitado, é a semana de carnaval, a gincana de Halloween... E o pai se virando
como pode.
Mas até que me saio bem! Normalmente,
o relacionamento tem sido muito tranquilo. Neste domingo é que ela ensaiou um
choramingo, querendo a mãe. Nada difícil de contornar. Nos demais dias, esteve
serelepe de novo. Hoje, depois do banho (tive que ser firme!), mamou, mas não
quis dormir. Propus a brincadeira do velho (quem ficar mais tempo quietinho,
ganha). O efeito foi totalmente oposto ao esperado. Ela ficou agitada. Precisei
fingir que estava dormindo pra ela se acalmar. Depois de uma pequena
resistência, finalmente ela pediu o que pede todas as noites: “Papai,
me nana!” Nanar é fazê-la dormir dando palmadinhas em seu bumbum. Pegou
a mania na escolinha. Não dorme de outro jeito! Mas eu não reclamo: o
importante é que funciona.
Bom, hora de dormir! A mãe
da Bruna volta só amanhã. Preciso de repouso e de um lembrete no celular pra
não esquecer a fantasia de carnaval (gentilmente elaborada e fabricada pela “Guim”
[dinda Morgana] e pela vó Jaci). Não, não é pra mim! É pra Bruna! Coisas da
escolinha...
1 comentários on "Papai, me nana!"
Meus amores, eu sinto muita falta de vocês nestas viagens, tenham certeza... hoje estarei em casa, para também nanar os dois. hehehe
Beijocas!
Postar um comentário